O inverno deve ser a época do ano com mais atenção para o controle de ratos. As estações do ano influenciam diretamente no serviço de controle de pragas urbanas e as baixas temperaturas podem ocasionar infestações de roedores. Além da transmissão de doenças, o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) estima que 25% dos incêndios classificados como de causas desconhecidas possam ser provocados pelos animais.
O presidente da Associação de Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG/SC), @claudenirmachado_, explica que o que atrai os roedores são os chamados 4 A’s no controle de pragas: água, abrigo, alimento e acesso. “Com a queda das temperaturas os ratos saem em busca de lugares mais aquecidos. As chuvas também colaboram quando provocam alagamentos das galerias, impulsionando-os em busca de novos alojamentos”, afirma.
Para evitar os incidentes, o bom acondicionamento do lixo deve ser feito e o telamento dos ralos também é indicado. “Temos uma incidência de ratos que entram até pelo vaso sanitário e por conta da infestação o controle deve ser contínuo, com acompanhamento mensal e às vezes até quinzenal”, explica o profissional que reforça que locais aquecidos como depósitos, forros, sistemas de tubulação e espaços próximos a esgotos são mais propícios para a praga urbana.
De acordo com Machado, bons resultados no controle dos roedores são alcançados com a contratação de empresas qualificadas e certificadas na área. “É comum que o consumidor acabe não pesquisando e averiguando a procedência dos prestadores de serviço e com isso recebendo um trabalho que possa até comprometer a sua saúde”, alerta.